O primeiro Desfile da Independência do Brasil pós-pandemia realizado em Foz do Iguaçu na manhã desta quarta-feira (07) reuniu aproximadamente 20 mil pessoas na Avenida Pedro Basso, no Centro da cidade.
A celebração aos 200 anos da Independência contou com a apresentação de mais de 4 mil alunos das escolas municipais, Centros Municipais de Educação Infantil, colégios particulares e cívico-militares; instituições do Paraguai; centenas de militares; além dos órgãos de segurança e forças armadas.
O prefeito Chico Brasileiro ressaltou que o momento de comemoração à independência em Foz envolve harmonia e integração, uma vez que a cidade faz fronteira com o Paraguai e a Argentina. “Somos um exemplo de integração. Esta é uma data de orgulho nacional, na qual podemos reafirmar que o Brasil é um país independente, onde os filhos têm o dever com a pátria por mais união e prosperidade. Temos que respeitar as diferenças e nos unir em prol do Brasil”.
Para o coronel do 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, Georgingtown Haullinson Farias, a data 7 de setembro é uma oportunidade de todo cidadão expressar seu patriotismo. “É uma das datas mais importantes da história do nosso país. Este ano, comemoramos nosso bicentenário e não poderíamos deixar de fora a presença de nossas tropas”.
O presidente da Câmara Municipal, Ney Patrício, reforçou a importância do evento como resgate do sentimento de patriotismo. “Uma data que significa muito para todos os brasileiros. Momentos como este nos fazem lembrar do nosso amor pelo país, do orgulho de ser brasile,iro e fazer parte da pátria”.
Assim como o desfile do aniversário de Foz do Iguaçu, o cívico-militar também foi na Avenida Pedro Basso, entre a Avenida José Maria de Brito e o Fórum de Justiça. A expectativa de público era de 15 mil pessoas, mas a participação da população foi bem acima da esperada.
Ansiedade e emoção
Ricardo Oliveira chegou cedo para garantir um bom lugar na avenida para acompanhar de perto a filha desfilar pela rede municipal de ensino. “Acordamos cedo. Ela estava ansiosa para desfilar. E eu, além de orgulhoso, também fiquei bastante ansioso para tudo dar certo”.
Ele sentiu falta do desfile durante a pandemia. “Fico muito feliz em ver que, aos poucos, tudo está voltando ao normal. Ficamos sem o desfile por dois anos e, para as crianças, é um momento de diversão, mas principalmente de aprendizado”, disse Ricardo.
Já Maria Luiza não segurou as lágrimas ao ver o filho desfilando na Avenida. “Veio toda a família junto. Todo mundo apoiando. A gente sente muito orgulho, porque, apesar da idade, meu filho já entende que precisamos amar nosso país, ter respeito pela nossa nação, e isso não tem preço”.
assessoria